Ministro nega encerramento de maternidades

Em declarações a um matutino lisboeta, o ministro da Saúde não confirmou o número de maternidades que vão encerrar. “Não confirmo esse número, não faz sentido estar a decidir isso centralmente. As maternidades não vão encerrar, o que vai encerrar são os blocos de partos. Vão continuar com os médicos obstetras a dar consulta pré e pós-natal. E quando a mulher precisar de ter o parto, vai para outro sítio acompanhada do seu médico. Vamos criar um dispositivo legal que permitirá às grávidas escolher onde querem ter a sua criança. Estou a passar o direito do consumidor escolher. Se estas salas de parto começarem a declinar, naturalmente vão encerrar, mas nós não vamos tomar essa decisão centralmente”. Correia de Campos passa a bola também para as administrações hospitalares, que “terão de ver os meios que mobilizam para terem ali um parto por dia, quando podem partilhar esses recursos com outros hospitais. Não podemos ter maternidades sem neonatologistas a trabalhar com os obstetras”.

Por outro lado, a audiência da comissão de acompanhamento do processo do Hospital, criada em sede da Assembleia Municipal de Oliveira de Azeméis, com o ministro da Saúde, agendada para o próximo dia 16, por indicação dos serviços do Ministério da tutela, foi adiada mas ainda sem dia marcado. Enquanto isso, o futuro do Hospital S. Miguel continua perdido nos corredores do Ministério da Saúde.


Fonte: O Primeiro de Janeiro
Data: 2006-02-10 22:25

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